Futebol Regional:

Rabo de Peixe é Campeão da Ilha de São Miguel!
Goleada na consagração

- O 4-1 final atesta a forma como o Rabo de Peixe encarou o desafio com o Mira Mar, desejoso de conciliar a festa de campeão com a vitória sobre a única equipa que até ao momento lhe roubou pontos no campeonato.

2º Divisão Nacional (Série C):

Mais uma reviravolta!

- Até ao intervalo o Lusitânia foi dono e senhor do jogo. Afrouxou na segunda parte mas mostrou capacidade mental para, mais uma vez, dar a volta ao marcador.

A partida começou praticamente com uma excelente jogada do ataque do Lusitânia, com a bola a ser trocada com rapidez e sem que raspasse sequer em nenhum atleta contrário. Este envolvimento foi sintomático do que viria a ser parte da partida. Isto porque sempre que os lusitanistas aceleraram os continentais tremeram, mostrando fragilidades defensivas.Mas se a formação do Oliveira do Bairro denotava algumas fragilidades no seu último reduto, a verdade é que também os verde-brancos não apresentavam total segurança nesse sector. Exemplo foi o primeiro tento dos homens da Bairrada em que Alexis ficou surpreendido com tanta liberdade concedida na área adversária e não se fez rogado.O posicionamento de Alexis prendeu Ruben às tarefas defensivas, ficando Sérgio Rebordão com menos apoio. Júlio César até mostrava alguma clarividência no passe mas algo distraído nas marcações em claro benefício para Carlos Miguel que tinha espaço para tirar proveito do seu óptimo pé esquerdo.O golo do empate teve o condão de despertar os pupilos de João Salcedas que arrancaram para um período de domínio pleno. A utilização das faixas alternadamente pelos homens da frente desnorteou os laterais forasteiros que experimentaram grandes dificuldades.O ascendente do Lusitânia foi tão acentuado que o empate ao intervalo era bastante lisonjeiro para a colectividade continental. Culpa teve, por exemplo, Veredas que aos 39 minutos desperdiçou uma daquelas bolas de golo feito.Sofrer mas dar a voltaO Oliveira do Bairro não podia entrar melhor na etapa complementar. Logo aos três minutos Dani marcou na sequência de um livre, beneficiando de facilidades inesperadas da defesa açoriana. A turma de Angra sentiu o revés e entrou numa fase de alguma moleza aproveitada pelos visitantes para agarrarem os cordelinhos do jogo.O meio-campo do Lusitânia era estático com os jogadores a apresentarem uma atitude passiva. Em vez que procurarem a bola com pressão ou desmarcação esperavam que ela lhes chegasse. A entrada de Barreto causou ainda mais desequilíbrios porque imprimiu maior velocidade às transições ofensivas do Oliveira do Bairro.João Salcedas fez o diagnóstico correcto das necessidades do seu conjunto e colocou em campo Diogo e Pilhas. O Lusitânia passou a ter um ataque mais versátil e um jogo mais esticado para as alas. Embora sem forçar muito o ritmo, os terceirenses começaram a alargar as frestas que descobriam na defensiva contrária. O 2-2 surgiu de uma técnica de corte deficiente executada por José Carlos e que motivou a grande penalidade. A partir daqui o ânimo dos jogadores do Lusitânia pulou e a equipa passou a ser bem mais dinâmica. O tento da vitória apareceu da conjunção de três bons gestos técnicos. Primeiro um excelente passe de ruptura feito por Bruno, depois a desmarcação de Veredas e por fim a finalização do ponta-de-lança com um pontapé cruzado sem hipóteses de defesa.

Fonte: Desporto Sem Paralelo

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