Marítimo e União Micaelense dividiram os pontos!

O Marítimo – União Micaelense terminou com um empate justo a uma bola, numa partida com má arbitragem, à qual os jogadores da casa responderam com sentido de responsabilidade.
O Marítimo voltou a entrar bem no jogo surpreendendo o adversário logo aos 2 minutos. A equipa da casa inaugurou o marcador na primeira vez que se aproximou da baliza defendida por Raul Pina. O golo foi apontado por Valério após a marcação de um pontapé de canto batido por César.
Aos 7 minutos Rui Manuel defendeu uma grande penalidade apontada pelo capitão Paulo Sérgio, evitando, assim, aquela que era a ocasião mais flagrante para os homens da rua dos Mercadores chegarem à igualdade. O jogo prometia mas o árbitro Luis Lameira, que viajou de Beja, chamou a si todo o protagonismo, sobretudo até ao intervalo. Além de apresentar dualidade de critérios nas sanções disciplinares, foi revelador duma atitude arrogante, provocatória e autoritária, não poupando sequer um dos seus auxiliares. Ao longo dos 90 minutos, 9 dos jogadores do Marítimo foram vendo o cartão amarelo, alguns de forma justa, outros, a maioria, devido à postura do árbitro alentejano. Contudo, os homens do Marítimo responderam com elevação, sem perder a cabeça, e que podia ter resultado em diversas expulsões. Merece ainda nota positiva a atitude do União Micaelense que passou à margem da situação. Outro bonito momento do jogo foi o golo do empate, merecido, apontado por Romicha, aos 62 minutos, de canto directo. Assim como os pontos, as duas equipas dividiram ainda mais alguns lances de perigo. No União Micaelense, Rui Carvalho (aos 77 minutos) e Nelson Faria (aos 90+5) cabecearam à baliza de Rui Manuel, enquanto Rui Costa acertou mesmo na trave quando eram decorridos 31 minutos de jogo. No Marítimo, um remate de Gomes aos 52 minutos e um livre apontado por César aos 84, foram os que solicitaram maior atenção ao guardião contrário.
Contudo, um jogo muito movimentado, embora nem sempre bem jogado, por duas das melhores equipas da série Açores, não merecia uma arbitragem que não a pior desde que há 3ª divisão na Graciosa.
Fonte: Diário da Graciosa

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