O jogo a que se assistiu nesta tarde de Sábado no Municipal de Santa Cruz foi de autêntico campo inclinado. O Marítimo foi levado ao colo nesta partida com o Luzense, terminando o Luzense reduzido, sem os seus jogadores saberem o porquê de tanta expulsão, a oito unidades no final do encontro. Cartões estes quase só foram mostrados aos homens da Luz. O golo da vitória do marítimo nos últimos minutos foi o golo mais vergonhoso da história do futebol da Graciosa, desprestigiando toda a classe da arbitragem na nossa ilha. Após a bola ter transposto totalmente a linha final mais de 20 centímetros, eis que surge o assinalar de um golo após a entrada da bola na baliza, o segundo golo do Marítimo que fixou o o resultado em 2-1 quando os jogadores do Luzense estavam parados à espera de o assinalar de um pontapé de baliza claro, mas não foi isso que a equipa de arbitragem entendeu pois deu centímetros a mais ao tamanho do campo. Célio Pereira ficou com uma caneleira partida e com a forma dos bicos das chuteiras dum jogador adversário bem marcados e vincados numa perna mas o resultado desta entrada foi tudo menos o cartão vermelho que deveria automaticamente ter sido mostrado ao adversário. Mas muitos mais incidentes do jogo ocorreram. O capitão neste jogo do Luzense, César Cunha, viu um cartão amarelo quase inexplicável e sem sentido nenhum aos dois minutos e quando impunha o seu diálogo com o árbitro como capitão de equipa que foi durante todo o encontro foi advertido com a ameaça de mostragem do segundo amarelo e consequente expulsão. A partida dos dois cartões vermelhos para jogadores do Luzense em escassos segundos fica para a História do Futebol da Graciosa como um encontro classificado como a maior anedota do futebol graciosense e, talvez, açoriano. Contra 14 jogadores o Luzense nem com o Cristiano Ronaldo em campo com a camisola do glorioso da Luz envergada conseguiria jogar futebol, numa partida em que esteve a vencer mas a expulsão de Tiago Romeiro iniciou o festival de cartões vermelhos. No meio disto tudo, o melhor seria o Luzense ter abandonado o relvado em protesto contra o que se pode considerar como uma anedota típica da nossa ilha. Todos temos de estar atentos a encenações teatrais que podem influenciar directamente resultados desportivos. O Luzense incomoda muita gente!
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